Alopecia
A alopécia consiste na queda de cabelo. Existem mais de 100 tipos diferentes de alopécias e diversas classificações. As alopécias não cicatriciais podem ser classificadas em: alopécia androgenética, areata, traumática, eflúvio telógeno, secundária à doença sistêmica, medicamentosa e por síndromes hereditárias.
Já o grupo das alopécias cicatriciais engloba as etiologias infecciosas (por fungos, bactérias, vírus e protozoários), síndromes clínicas (pseudopelada, foliculite decalcante, etc), secundárias a tumores e por agentes fisicoquímicos (queimaduras, RX, agentes cáusticos).
O impacto pode ser grande ao percebermos que o cabelo está caindo. Contudo, através de um exame detalhado com tricoscopia e pesquisa laboratorial, algumas vezes com biópsia, podemos identificar e tratar de forma objetiva, já que muitos destes tipos de alopécia tem cura.
Alopecia Areata
A alopécia areata é um problema imunológico multifatorial que causa ilhas de áreas sem cabelo. Pode acometer barba, cílios, pêlos do corpo e até evoluir para a forma universal. Tem muita relação com o estresse e ansiedade, além de outras doenças imunológicas, como o vitiligo, a artrite e doenças da tireóide.
Alopecia Androgenética
A alopécia androgenética está entre as causas mais frequentes de alopécia. Ocorre em mulheres e homens e, em cada sexo, tem um padrão típico. Na mulher se caracteriza por uma rarefação na porção superior do cabelo, deixando o couro cabeludo cada vez mais visível e o fio cada vez mais fino.
No homem, causa as famosas "entradas", que vão progredindo até a porção mais alta do cabelo, deixando muitas vezes o homem careca na porção superior. Isso tudo ocorre por conta de um hormônio que se chama dihidrotestosterona (DHT). A evolução no tratamento envolve a técnica MMP (Microinfusão de Medicamento na Pele), que tem apresentado resultados muito consistentes.
Efluvio Telógeno
Eflúvio telógeno é caracterizado por queda capilar intensa, geralmente em poucos meses. Tem como causa o estresse, carência de vitaminas, problemas na tireóide, carência de ferro, febre, pós cirúrgico, pós parto, entre outros.
Tricoscopia
É uma técnica avançada para auxiliar o diagnóstico clínico. O aparelho mostra o couro cabeludo e a haste do pêlo com detalhes imperceptíveis ao olho nu. É um exame imprescindível, indolor e muitas vezes pode substituir a necessidade da biópsia, já que com ele podemos visualizar características importantes para obter o diagnóstico
Análise Digital do Couro Cabeludo
Através de uma microcâmera é possível digitalizar, fotografar e obter informações como densidade do fio, calibre, aspecto do bulbo folicular, avaliação da fase de crescimento e do tipo de queda. Com o resultado, o dermatologista poderá iniciar um tratamento mais preciso e focado.
Low Light Laser Therapy
â€‹É uma terapia indolor, através de um laser de diodo, com baixa frequência. O LLLT causa aumento na produção de ATP, aumento na microcirculação local e aumento do aporte de sangue, oxigênio e nutrientes para o bulbo folicular. Tem efeito antinflamatório e antioxidante.
Intradermoterapia e MMP
É a injeção de pequenas doses de medicamentos como vitaminas, inibidores da dihidrotestosterona, vasodilatadores e fatores de crescimento. Em especial o MMP (Microinfusão de Medicamento na Pele) tem apresentado resultados muito satisfatórios para alguns tipos de alopécia. Melhora a qualidade do fio, aumenta a densidade, estimula o crescimento e previne a queda. Ainda apresenta vantagem devido à segurança, já que os medicamentos são injetados localmente, através das microagulhas que formam canais de abertura para a penetração dos ativos.
Microagulhamento
O "dermaroller" é um aparelho estéril e descartável composto por múltiplas agulhas muito finas. A sua utilização gera microcanais que aumentam e melhoram a microcirculação, o aporte de oxigênio e nutrientes para o fio de cabelo. Também permite maior absorção de medicamentos logo após o procedimento.